As grandes organizações também cultivam uma fé:
Algumas empresas são muito religiosas. Organizam sessões de “revitalização da fé”, onde hinos e cânticos solenes são cantados, para a glória da companhia e seus produtos, e onde os vendedores são encorajados a prestar testemunhos pessoais dos motivos de sua fé. Há sermões do pregador (o chefe mais antigo) e ataques ao diabo (o concorrente mais forte). Há também uma infinidade de práticas religiosas e formas de obediência religiosa dentro das organizações modernas, a saber:
ð batismos: como almoços oferecidos ao novo empregado da seção;
ð funerais: como jantares de despedida, com discursos e sermões aos que se desligam ou se aposentam;
ð missas regulares: como reuniões departamentais ou regionais, com sermões do gerente, reafirmando pontos de fé ou doutrina sempre que surgem sinais de divergência ou lassidão;
ð comunhões: como reuniões de chefes, onde fatos confidenciais são divulgados entre os crismados e mantidos em segredo para o resto da congregação;
ð sessões ecumênicas: como reuniões dos chefes e líderes das áreas da organização;
ð e a recompensa do além: a religião industrial também tem o seu além, com a diferença de que surge aos 65 anos, e não após a morte, a Promessa é a de uma aposentadoria confortável e razoável: a ameaça (inferno) é o asilo de velhos.
[1] Extraído e adaptado por Elderson Luciano Mezzomo de CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª. Ed. Totalmente revisada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 6ª. Reimpressão. Página 312
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